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"Ninguém é melhor do que você
na arte de ser você."



Quem sou


Nunca tive bem definida uma ideia do que eu queria "ser quando crescesse". Diferente da minha irmã que desde os 5 anos de idade já dizia querer ser veterinária, eu ao contrário não fazia a menor ideia.

Entrar na faculdade era algo realmente importante, não importava o curso, desde que entrasse na faculdade.

Por ser sempre muito falante (no meu grupo de amigos) todos me incentivavam a seguir o caminho do direito ou do jornalismo, este inclusive, veio por um apelido recebido de uma professora ainda no ensino fundamental.


E lá foi a Ana Paula, se tornar jornalista ... A verdade é que eu não fazia a menor ideia do que eu estava fazendo naquele lugar.

Resisti por dois semestres, e criei muita coragem, pra contar a minha mãe que não era aquilo que eu queria.

A verdade, é que eu realmente não sabia ainda o que eu queria, apenas sabia que não era me tornar jornalista e muito menos seguir carreira no direito. E foi ali que a angústia, de não saber o que fazer começou.

Enfim, contei a minha mãe sobre meus planos de mudar de curso e resolvi migrar para a administração. Minha motivação naquele momento era a de ter um emprego e o curso de administração me daria essa oportunidade como estagiária logo no primeiro período. E assim de fato consegui meu primeiro emprego. Em uma concessionária.



Como estagiária de administração, comecei como telefonista e em dois ou três meses, recebi uma proposta para trabalhar o dia todo como agente de CRM , mas ainda como estagiária. O trabalho era até bacana, conheci algumas pessoas bem legais e confesso que ali comecei a me conhecer como pessoa.

S Sempre que havia a oportunidade de realizar um trabalho diferente, eu me colocava a disposição. Participei de feirões nos finais de semana, fazia uns extras no estoque, enfim, eu era o verdadeiro "pau para toda obra" e de verdade, não me sentia explorada, tinha o sentimento de estar de fato fazendo algo relevante.

No trabalho tudo fluía muito bem, mas na vida acadêmica nem tanto, eu continuava sem saber o que estava fazendo naquele lugar.

Eis que um dia... meu contrato acabou, nessa época eu trabalhava na assistência técnica e passei a ser liderada por outra estagiaria, que se tornou o inferno na terra em minha vida, foi uma chefe abusiva e toxica. Apesar de gostar da empresa, levantei as mãos e agradeci a Deus pelo fim do meu contrato, pois já não aguentava mais trabalhar com ela, chorava todos os domingos a noite e de manhã também só de pensar que encontraria minha chefe.



Ao deixar de ser estagiaria, consegui uma colocação em uma empresa de tecnologia, nesse período trabalhei como suporte técnico vulgo atendente de callcenter. Até que a empresa era bacana. Já a faculdade.. bem eu havia entrado e saido de instituições de ensino. Não conseguia me adaptar e acreditava que o problema estava nas relações sociais. Não conseguia fazer amizades, me sentia sozinha e cada dia mais perdida.

Troquei para o curso no formato ead, depois voltei para o presencial, mas simplesmente não rolava e eu não entendi o motivo.

Apesar de não ser o emprego dos meus sonhos, eu me mantive no atendimento por um tempo. Meu sonho ali era o de trabalhar com o pessoa do RH. Eu acompanhava as ações realizadas por eles, com os olhos brilhando, queria muito trabalhar naquele espaço.



Um dia uma colega sugeriu que eu tentasse o curso de gestão de Recursos Humanos, mas sem muitas informações, achei por bem continuar dando murro em ponta de faca, ou seja, permanecer tentando concluir o curso de administração.

A vida é cheia de altos e baixos e muitas surpresas.

No ano de 2013 sai do meu emprego de clt para aceitar um trabalho como estagiaria na Junta de serviço Militar da minha cidade. Eu tinha um plano. Acontece que se a vida profissional era assim pensa só a pessoal, eu precisava de mais tempo então aceitei a proposta.


Me tornei estagiaria na Junta Militar, trabalhando 05 horas por dia de segunda a sexta feira.

Trabalhar na Junta Militar, foi uma das melhores experiências da minha vida, sobretudo pela pessoa que eu tinha como chefe, ela era indescritível.

A essa altura da vida eu já havia abandonado a faculdade e havia tido outras perdas também, em 2014 meu contrato chegou ao fim e novamente fui trabalhar de carteira assinada, dessa vez para uma empresa de prestação de serviços terceirizados.

No entanto agora, eu tinha outros planos.

Eis que uma psicóloga havia entrado para minha família, e foi essa pessoa quem me apresentou a psicologia.


E em janeiro de 2015 cheguei em Goiás, com duas malas nas mãos e vontade.

Nesse momento nasceu a Psicóloga Ana Paula.

Ali minhas dúvidas foram esclarecidas.

E mesmo não tendo nenhum contato anterior com a psicologia, eu me sentia em casa.


Hoje, sou psicóloga, e continuo curiosa por saber a razão pelas quais as pessoas são como são. Adoro um rolê que envolva um café ou chá ( tererá também serve) e uma boa conversa - não perdi o velho hábito dos tempos da escola - amo livros, postit'its, canetas coloridas e papelaria em geral.

Me descobri uma pessoa criativa, entusiasmada e principalmente com uma paixão imensa por meu trabalho.

Com a psicologia, entendi. que nem sempre teremos opções, mas sempre teremos escolha. E essa possibilidade de poder escolher é que motiva o meu trabalho.

Como psicóloga, meu trabalho está pautado na promoção da saúde mental, do bem estar e autoconhecimento, como ferramenta para escolhas assertivas.

Seja muitissí[email protected] bem [email protected], é muito bom ter você aqui!

Pegue sua bebida preferida, puxe uma cadeira e bora conversar.

Ana Paula Corrêa.

Psicóloga CRP: 09/15636.